Itália: anos 1950-70

Itália: anos 1950-70

Nos anos seguintes ao Capítulo Geral de 1952, após a separação da Congregação das Irmãs dos Pobres de São Francisco, da Alemanha e Bélgica, a nova Congregação das Irmãs Franciscanas dos Pobres iniciou uma caminhada de aprendizado na operação da Casa Geral, em Frascati, e a expandir seus ministérios.  As Irmãs que serviam na Itália eram muito empenhadas em servir os jovens, as crianças, e os pobres.

Em 1954, a Santa Sé inaugurou em Roma o Instituto Pontifício “Regina Mundi”, para oferecer formação espiritual e teológica às religiosas consagradas, que ainda não eram autorizadas a estudar em universidades pontifícias.  Irmãs Marie Clement Edrich e Irmã Mary Patrick Reilly foram as primeiras SFPs que foram lá estudar.  Fizeram um curso especial de teologia sagrada, filosofia e outras disciplinas oferecidas pela Sagrada Congregação dos Religiosos para Irmãs de vários países do mundo.  

Em 1957, a Congregação SFP abriu uma casa em Roma, a Villa Francesca Schervier, para servir como casa de estudos, onde as Irmãs Professas que estudavam no Instituto Regina Mundi podiam viver em comunidade com as Junioristas que estudavam no Colégio Eclesiástico Internacional “Sedes Sapientiae”, da Diocese de Roma.  Irmã Benedicta Scheiweiler, nascida na Alemanha, foi a primeira Ministra da comunidade.  Essa propriedade foi vendida em 1968.

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Creches e pré-escolas  foram um importante ministério  na Itália desde o início da Congregação SFP.  Já em 1956, Irmã Benedicta Scheiweiler e Irmã Concetta Marie D’Aurio fizeram um curso de preparação para professoras de jardim de infância e foram encarregadas da gestão da primeira creche da Congregação, em Frascati.  Em 1958, uma nova comunidade foi aberta em Riozzo, perto de Milão, também com a abertura de uma creche, mas em menos de um mês as Irmãs já estavam ministrando na Pastoral dos Jovens, nas paróquias. Nossas Irmãs foram as primeiras consagradas a servirem numa paróquia local.  Irmã Concetta Marie D’Aurio foi a primeira Ministra da comunidade.  Nossas Irmãs se retiraram de Riozzo em 1972.

Em 1963, as Irmãs ministraram em uma outra creche, em Falvaterra, uma cidadezinha a 96 km de Roma, que tinha sido construída pelo município, e o prefeito ficou feliz quando as Irmãs aceitaram o convite para operá-lo.  Irmã Hermine Odenthal, nascida na Alemanha, foi a primeria Ministra local, as outras Irmãs, Maria Giovanna Granata, Bernadetta Fezza e Immacolata Stanzione, eram italianas.  Além de gerir a creche, essas Irmãs logo se envolveram em diversas outras atividades entre os jovens de Falvaterra.  Em 1969, as Irmãs convidaram algumas jovens a irem aprender corte e costura, no convento.  As roupinhas que confeccionavam eram enviadas para as crianças pobres da África.

O presidente do Pio Instituto de Maternidade, uma das mais antigas instituições de caridade em Milão, solicitou à Congregação que assumisse uma nova creche diocesana para crianças até os 2 anos e meio de idade, em Borgolombardo.  Irmã Benedicta foi a primeira Ministra da comunidade, inaugurada em 1964, que incluía as Irmãs Rosamaria Guida, Immacolata Stanzione, Natalia Sasso, e Mariapia Grimaldi.
O Capítulo Geral de 1968 trouxe muitas mudanças para a Congregação. Esse capítulo, o primeiro depois do Concílio Vaticano II, foi celebrado em um tempo de profunda renovação na Igreja.  Naquele ano, a Congregação contava 480 membros professos perpétuos: 410 nos Estados Unidos, 25 no Brasil e 45 na Itália.  Como um número tão grande de membros se concentrava nos Estados Unidos, o Capítulo decidiu transferir a Casa Geral de Roma para Brooklyn, Nova York.

O Capítulo Geral de 1968 aprovou também a proposta de um novo tipo de estrutura de governo: decidiu eliminar as duas Províncias dos Estados Unidos para reduzir o número de Irmãs servindo em Liderança e, com isso, reduzir o custo financeiro de manter duas administrações provinciais.  A título experimental, a Congregação foi dividida em áreas que correspondiam aos territórios geográficos onde atuava: duas nos Estados Unidos (Leste e Centro-Oeste), uma na Itália, e uma no Brasil, cada qual com a sua Diretora de Área e duas Conselheiras. 

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As Diretoras de Área eram escolhidas para canalizar as comunicações entre as comunidades locais e o governo central, em consulta com as duas Conselheiras de Área, encarregadas de promover o desenvolvimento da Área, atender às suas necessidades ministeriais, coordenar a implementação dos mandatos dos Capítulos Gerais e gerenciar os aspectos da vida comunitária.

Irmã Marie Clement Edrich, nascida nos Estados Unidos, foi escolhida como a primeira Diretora da Área da Itália.  Irmã Benedita Scheidweiler, como a Primeira Conselheira; Irmã Cristina di Nocco como a Segunda, e Irmã Annunciata Marino como suplente.  Irmã Benedicta passou a exercer a função de Secretária da Área e as Irmãs Marie Grace Nichting e Cristina di Nocco foram escolhidas como formadoras.  A nova casa da Área Italiana, a Casa São Francisco, foi inaugurada em Monteverde, bairro central de Roma, no dia 1º de fevereiro de 1971.

A Casa Geral anterior, na propriedade de Vermicino, foi vendida ao Oblatos de Maria Imaculada, no final de 1972.  As Irmãs que lá residiam foram transferidas para a  
Casa São Vicente, existente na propriedade, reinaugurada como Casa Schervier.  A missa da reinauguração foi celebrada em 14 de dezembro de 1972.

Em março de 1972, um decreto da Santa Sé aprovou, a título experimental, a seguinte forma de governo, como solicitado pela Congregação: “As Irmãs dos Estados Unidos permaneçam diretamente sob a responsabilidade da Superiora Geral, enquanto que as Irmãs no Brasil e na Itália sejam lideradas por suas respectivas Superioras Regionais.”  Foi assim que se estabeleceram, a título experimental, as Regiões do Brasil e da Itália.  Esse experimento terminava em dois anos, com o Capítulo Geral de 1979, quando haveria uma avaliação.  Como o resultado foi positivo, a implementação dessa forma de governo foi confirmada pelo capítulo daquele ano.

Já em 1973, as Irmãs Cristina Di Nocco e Beata Nigro tinham começado a viver em comunidade Casa Santo Antônio, em Frascati, com duas jovens vocacionadas, Raffaella Terrano e Giuseppina Bertini.  Essa comunidade estimulava as jovens interessadas a experimentarem a vida comunitária com as Irmãs.  Foi assim que teve início o “Centro Juvenil”, chamado Casetta Nova, que continua a realizar esse ministério até hoje.

No dia 19 de novembro de 1973, a Congregação abriu, em Oliveri na Sicília, a Casa Oliveri.  Duas Irmãs, Annunciata Marino e Maria Luisa Langella ministraram na Paróquia de São José e gestiram uma creche.  Esta foi a primeira missão SFP na Sicília.

Nos anos seguintes ao Capítulo Geral de 1952, após a separação da Congregação das Irmãs dos Pobres de São Francisco, da Alemanha e Bélgica, a nova Congregação das Irmãs Franciscanas dos Pobres iniciou uma caminhada de aprendizado na operação da Casa Geral, em Frascati, e a expandir seus ministérios.  As Irmãs que serviam na Itália eram muito empenhadas em servir os jovens, as crianças, e os pobres.

Em 1954, a Santa Sé inaugurou em Roma o Instituto Pontifício “Regina Mundi”, para oferecer formação espiritual e teológica às religiosas consagradas, que ainda não eram autorizadas a estudar em universidades pontifícias.  Irmãs Marie Clement Edrich e Irmã Mary Patrick Reilly foram as primeiras SFPs que foram lá estudar.  Fizeram um curso especial de teologia sagrada, filosofia e outras disciplinas oferecidas pela Sagrada Congregação dos Religiosos para Irmãs de vários países do mundo.  

Em 1957, a Congregação SFP abriu uma casa em Roma, a Villa Francesca Schervier, para servir como casa de estudos, onde as Irmãs Professas que estudavam no Instituto Regina Mundi podiam viver em comunidade com as Junioristas que estudavam no Colégio Eclesiástico Internacional “Sedes Sapientiae”, da Diocese de Roma.  Irmã Benedicta Scheiweiler, nascida na Alemanha, foi a primeira Ministra da comunidade.  Essa propriedade foi vendida em 1968.

Creches e pré-escolas  foram um importante ministério  na Itália desde o início da Congregação SFP.  Já em 1956, Irmã Benedicta Scheiweiler e Irmã Concetta Marie D’Aurio fizeram um curso de preparação para professoras de jardim de infância e foram encarregadas da gestão da primeira creche da Congregação, em Frascati.  Em 1958, uma nova comunidade foi aberta em Riozzo, perto de Milão, também com a abertura de uma creche, mas em menos de um mês as Irmãs já estavam ministrando na Pastoral dos Jovens, nas paróquias. Nossas Irmãs foram as primeiras consagradas a servirem numa paróquia local.  Irmã Concetta Marie D’Aurio foi a primeira Ministra da comunidade.  Nossas Irmãs se retiraram de Riozzo em 1972.

Em 1963, as Irmãs ministraram em uma outra creche, em Falvaterra, uma cidadezinha a 96 km de Roma, que tinha sido construída pelo município, e o prefeito ficou feliz quando as Irmãs aceitaram o convite para operá-lo.  Irmã Hermine Odenthal, nascida na Alemanha, foi a primeria Ministra local, as outras Irmãs, Maria Giovanna Granata, Bernadetta Fezza e Immacolata Stanzione, eram italianas.  Além de gerir a creche, essas Irmãs logo se envolveram em diversas outras atividades entre os jovens de Falvaterra.  Em 1969, as Irmãs convidaram algumas jovens a irem aprender corte e costura, no convento.  As roupinhas que confeccionavam eram enviadas para as crianças pobres da África.

O presidente do Pio Instituto de Maternidade, uma das mais antigas instituições de caridade em Milão, solicitou à Congregação que assumisse uma nova creche diocesana para crianças até os 2 anos e meio de idade, em Borgolombardo.  Irmã Benedicta foi a primeira Ministra da comunidade, inaugurada em 1964, que incluía as Irmãs Rosamaria Guida, Immacolata Stanzione, Natalia Sasso, e Mariapia Grimaldi.
O Capítulo Geral de 1968 trouxe muitas mudanças para a Congregação. Esse capítulo, o primeiro depois do Concílio Vaticano II, foi celebrado em um tempo de profunda renovação na Igreja.  Naquele ano, a Congregação contava 480 membros professos perpétuos: 410 nos Estados Unidos, 25 no Brasil e 45 na Itália.  Como um número tão grande de membros se concentrava nos Estados Unidos, o Capítulo decidiu transferir a Casa Geral de Roma para Brooklyn, Nova York.

O Capítulo Geral de 1968 aprovou também a proposta de um novo tipo de estrutura de governo: decidiu eliminar as duas Províncias dos Estados Unidos para reduzir o número de Irmãs servindo em Liderança e, com isso, reduzir o custo financeiro de manter duas administrações provinciais.  A título experimental, a Congregação foi dividida em áreas que correspondiam aos territórios geográficos onde atuava: duas nos Estados Unidos (Leste e Centro-Oeste), uma na Itália, e uma no Brasil, cada qual com a sua Diretora de Área e duas Conselheiras. 

As Diretoras de Área eram escolhidas para canalizar as comunicações entre as comunidades locais e o governo central, em consulta com as duas Conselheiras de Área, encarregadas de promover o desenvolvimento da Área, atender às suas necessidades ministeriais, coordenar a implementação dos mandatos dos Capítulos Gerais e gerenciar os aspectos da vida comunitária.

Irmã Marie Clement Edrich, nascida nos Estados Unidos, foi escolhida como a primeira Diretora da Área da Itália.  Irmã Benedita Scheidweiler, como a Primeira Conselheira; Irmã Cristina di Nocco como a Segunda, e Irmã Annunciata Marino como suplente.  Irmã Benedicta passou a exercer a função de Secretária da Área e as Irmãs Marie Grace Nichting e Cristina di Nocco foram escolhidas como formadoras.  A nova casa da Área Italiana, a Casa São Francisco, foi inaugurada em Monteverde, bairro central de Roma, no dia 1º de fevereiro de 1971.

A Casa Geral anterior, na propriedade de Vermicino, foi vendida ao Oblatos de Maria Imaculada, no final de 1972.  As Irmãs que lá residiam foram transferidas para a  
Casa São Vicente, existente na propriedade, reinaugurada como Casa Schervier.  A missa da reinauguração foi celebrada em 14 de dezembro de 1972.

Em março de 1972, um decreto da Santa Sé aprovou, a título experimental, a seguinte forma de governo, como solicitado pela Congregação: “As Irmãs dos Estados Unidos permaneçam diretamente sob a responsabilidade da Superiora Geral, enquanto que as Irmãs no Brasil e na Itália sejam lideradas por suas respectivas Superioras Regionais.”  Foi assim que se estabeleceram, a título experimental, as Regiões do Brasil e da Itália.  Esse experimento terminava em dois anos, com o Capítulo Geral de 1979, quando haveria uma avaliação.  Como o resultado foi positivo, a implementação dessa forma de governo foi confirmada pelo capítulo daquele ano.

Já em 1973, as Irmãs Cristina Di Nocco e Beata Nigro tinham começado a viver em comunidade Casa Santo Antônio, em Frascati, com duas jovens vocacionadas, Raffaella Terrano e Giuseppina Bertini.  Essa comunidade estimulava as jovens interessadas a experimentarem a vida comunitária com as Irmãs.  Foi assim que teve início o “Centro Juvenil”, chamado Casetta Nova, que continua a realizar esse ministério até hoje.

No dia 19 de novembro de 1973, a Congregação abriu, em Oliveri na Sicília, a Casa Oliveri.  Duas Irmãs, Annunciata Marino e Maria Luisa Langella ministraram na Paróquia de São José e gestiram uma creche.  Esta foi a primeira missão SFP na Sicília.